ESPORTES, SAÚDE MENTAL E APROVAÇÃO NO CACD
Muito se fala sobre a importância de realizar atividades físicas na rotina, para uma saúde melhor e até para auxiliar no rendimento dos estudos. Alguns conseguem encaixar no seu dia a dia, outros, não. É assim mesmo, a vida é corrida e os compromissos com trabalho, casa e família não costumam dar trégua. No entanto, estudos comprovam que a prática regular de exercícios físicos é extremamente benéfica para o organismo. Para o corpo e para a mente. Será que há exemplos de aprovados no CACD que usaram desse hábito um aliado na sua preparação?
Diplomata, Daniel Vidal é professor de Política Internacional e amante das artes marciais desde a infância. “Sempre pratiquei atividades físicas. Comecei, inclusive, artes marciais com 5 anos e, desde então, nunca parei”. Durante a trajetória rumo à aprovação no Concurso de Admissão à Carreira Diplomática, ele manteve o estilo de vida desenvolvido ao longo da vida: “No meu caso, eu privilegiava atividades fisicamente demandantes e posteriores a meu horário de estudo, pela noite. Com isso, era possível colocar um fim à preparação acadêmica e iniciar o dia seguinte com mais energia”.
Vale recordar que a decisão por um esporte específico é individual. Há quem se encontre na dança, na corrida, na musculação, na yoga. Mas, também, há quem prefira tantos outros, como andar de skate, nadar, ir para o crossfit ou participar de jogos em equipe. O horário definido para tal também é particular e relativo. “Eu praticava à noite. Mas essa é uma escolha pessoal e que depende do tipo de atividade física em questão e de sua própria preferência. Não há uma regra geral”, lembrou Vidal.
Uma perspectiva interessante é observar como os princípios aplicados na prática regular de esportes podem agregar na vida de cada um, além dos benefícios físicos e de saúde mental. Ainda de acordo com o diplomata Daniel Vidal, “os esportes costumam ser muito importantes para ensinar valores como a disciplina, a perseverança e o autocontrole necessário para enfrentar situações e momentos desconfortáveis. Essas características são essenciais durante a preparação para concursos públicos”.
No mais, existem os que ainda não se convencem de que podem e devem, de fato, colocar para fora do papel os planos de iniciar os exercícios físicos. Vidal pontuou a importância de ser ativo com as atividades em relação ao sono e à ansiedade. “Sem dúvida alguma, os esportes auxiliaram na manutenção de uma rotina de sono regular. Esportes, especialmente atividades intensas, costumam reduzir o nível de ansiedade e contribuir para trazer a mente ao presente”, afirmou o nosso professor. Um sono desregulado e a ansiedade aflorada podem ser inimigos poderosos na sua jornada. Portanto, por que não se aliar a práticas que comprovadamente podem proporcionar tantos benefícios para a sua saúde e desempenho nos estudos?
Para finalizar, confira abaixo a mensagem que o diplomata e professor de Política Internacional tem a dar para os estudantes que têm dificuldade de encaixar a atividade física na rotina:
“Ouça seu corpo. Praticar atividades físicas deve ser um prazer, e não uma obrigação adicional. Caso você não tenha interesse e não se sinta bem praticando, gaste seu tempo livre com atividades de que goste, como leituras ou demais hobbies. Caso tenha prazer em exercitar- se, é essencial organizar sua rotina e encarar esse momento como um investimento em sua saúde física e mental que, além de um resultado positivo para o exame, pode trazer benefícios para sua vida futura como um todo.”
Por Júlia Molinari